quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ele passou pelos palcos do Enart - ITA CUNHA

Por Ita Cunha
Olá amigos! 

Obrigado pela oportunidade de falar, do meu jeito, um pouco sobre esses grandes movimentos da nossa cultura, que são de uma baita importância para a história do nosso Rio Grande, tendo uma forte ligação entre si, e que fazem parte da minha caminhada.

No ENART, além da emoção do momento, proporcionada pelo canto e pela dança, existe todo um trabalho de ensaios, onde se tiram dúvidas referentes à parte musical, como: arranjos, harmonias, conjunto, vocais (capelas e duetos), enfim, tudo que pode ser estudado dentro do propósito que um tema musical oferece.

Assim é também para apresentar uma canção no palco de um Festival Nativista, onde todo capricho é pouco e a responsabilidade é sempre muito grande. O nosso público merece sempre o melhor, então nosso objetivo é proporcionar felicidade através de um grupo de músicos profissionais bem preparados, concentrados e inspirados! É claro que não podemos esquecer da ansiedade e do frio na barriga antes de subir no palco, os quais no final de um trabalho efetuado com sucesso, se transformam em sentimento de missão cumprida. Aí é só felicidade!

Outro momento muito importante dessa vida de festivais e ENART’s, não ocorre em cima do palco. Acontece quando encontramos nossos colegas nesta mesma sintonia, respirando o mesmo som, e nos unimos nos alojamentos, barracas dos acampamentos, ou qualquer outro lugar disponível, ocupando esses espaços com muita música, prosa, contos, causos, novidades, risadas, velhas e novas canções!...  E isso é uma coisa muito linda!

Trabalhei mais de 12 anos com vários grupos de dança, músicos, instrutores, coordenadores, bailarinos, patrões e pais... Participei de muitas viagens, concursos e estradas, nos quais aprendi muitas coisas boas que vou levar na minha bagagem e que jamais irei esquecer. Esse mesmo sentimento maravilhoso eu sinto em relação aos Festivais, nos quais eu conheci muitos maestros, poetas, compositores, instrumentistas, diretores de palco, operadores de som e admiradores da nossa musica gaúcha, enfim, momentos que ficarão pra sempre gravados em minha memória!

Minha primeira jornada como integrante de um grupo musical de dança, se iniciou no CTG Querência Xucra, seguido do CTG Tarumã e do CTG Caiboaté, todos na cidade onde nasci, minha querida São Gabriel – RS.

Depois mais portas foram se abrindo, e eu tive a oportunidade de trabalhar com grupos de dança de outras cidades como: PTG Irmãos Sagrilo e Rincão do Pica Pau, de Santiago, Grupo de Danças Caami Folclore e Arte Gaúcha, de São Sepé, e assim se vai! Foram mais de 20 grupos.

Hoje atuo como cantor nativista em festivais e shows por todo nosso estado e fora dele, representando dessa forma o nosso chão! Sempre carregarei comigo a herança de tudo que aprendi durante a minha trajetória dos ENART´s e Festivais!





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